Com direito a três zagueiros, o Palmeiras empatou com o Deportivo Pereira por zero a zero, no Allianz Parque, na noite da última quarta-feira (30), e carimbou a classificação para as semifinais da Libertadores. Na ida, em Pereira (Colômbia), o Verdão encaminhou bem a classificação após vencer por quatro a zero, gols marcados por Raphael Veiga (de pênalti), Marcos Rocha, Mayke e Rony.
No primeiro jogo, o técnico Abel Ferreira escalou o Palmeiras no esquema com a linha defensiva composta por quatro jogadores (dois zagueiros e dois laterais), três meio-campistas e três atacantes. As duas únicas novidades haviam sido: Mayke na ponta, no lugar do Artur, e Marcos Rocha na lateral-direita, ocupando a vaga do camisa 12.
Na Colômbia, o time marcou alto e abriu três a zero ainda no primeiro tempo e, no segundo, Rony marcou o quarto. Foi incisivo e efetivo. Tornou o jogo "fácil" pela forma como entrou em campo.
Com a classificação bem encaminhada depois de um jogo consistente, o Palmeiras "carregou" o placar agregado embaixo do braço e conduziu um "insosso" zero a zero no Allianz Parque. Poderia ter jogado mais? Poderia! Mas é compreensível o freio de mão puxado, já que o Derby antes da Data Fifa se aproxima. As pretensões do alviverde no Brasileiro não são as mesmas do líder isolado Botafogo, mas é importante se manter com "gordura" no G-4, ainda mais com um Corinthians e Palmeiras à vista.
O empate, porém, nos fez refletir sobre a escolha do esquema composto por três zagueiros. Luan, Gustavo Gómez e Murilo compuseram a linha defensiva; Marcos Rocha (ala), Zé Rafael, Richard Ríos, Raphael Veiga e Piquerez (ala) preencheram o meio de campo; Rony e Flaco López fecharam o ataque.
O Abel já havia optado pelos três zagueiros em outras ocasiões, como no jogo de ida contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. O resultado, porém, não foi o ideal no Morumbi (um a zero para o Tricolor). A questão que fica é: no momento, sem o Dudu para completar os três atacantes no 4-3-3, o Abel Ferreira deverá insistir no 3-5-2? Não é uma boa pedida. A formação requer tempo para treinar e adaptar o time ao esquema, algo que a temporada em seu auge menos tem.
Temos que ter muito orgulho de ser Palmeirenses, vencemos todas as adversidades e hoje somos o mais bem estruturado time do país. Um clube verdadeiramente profissional, uma referência em todas as áreas.
Esse é o caminho para o sucesso contínuo e seguro!
Palmeiras é a maior instituição do futebol brasileiro!
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