" O que quero é seguir jogando no exterior.Não defini se vou continuar no Palmeiras. O que mais quero é estar na seleção e preciso de continuidade"
Benjamin Juscevic para ADN Rádio
Kuscevic fez parte do elenco em todos os títulos conquistados com Abel Ferreira, mas esteve em campo em apenas 45 oportunidades e não balançou as redes. Número considerado baixo considerando sua chegada em agosto de 2020.
Onde isso se torna um benefício para ambas as partes? Os títulos conquistados, para o currículo de Kuscevic como jogador, comercialmente falando ganha relevância ainda mais se tratando de um zagueiro de seleção. Já para o Palmeiras existe a questão de mercado no quesito contratação. Nos últimos tempos o clube tem negociado com o mercado sul-americano, além da MLS quando se trata normalmente de jogadores do Brasil ou da América do Sul.
Se tratando do Kuscevic a venda encaminhada é para o Coritiba. O chileno já conhece o Brasil e já está adaptado ao futebol brasileiro. No clube paranaense que busca estruturar o elenco, o zagueiro tem grandes chances de titularidade. Para o Palmeiras as vantagens podem ser ainda maiores, principalmente se tratando do lado financeiro.
O Verdão adquiriu o atleta por cerca de R$8,5 milhões, tendo 75% dos direitos econômicos do chileno. Com a venda estimada em R$6,2 milhões por 50% do passe além do Palmeiras ter ainda 25%, podendo lucrar em uma venda futura. Além disso foram repassados mais 20% dos direitos de Raphael Veiga, que além de ter um papel de maior protagonismo, o clube agora soma 85% o valor de mercado do meia é mais elevado. Isso resultaria de forma saudável para cofres em uma possível transferência.
Caio Salomão Muchon
imagem: Cesar Greco