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"Trabalho e resultado"

O posicionamento de um comando fraco e omisso

Opinião: Galiotte defende ideia de que o time apresenta “Trabalho e resultado”

 

A fase do Palmeiras é confusa. Anos históricos e resultados medíocres.

Grandes retas finais disputadas e eliminações em terceira fase, como a para o CRB, que chegam a soar irônicas se pensarmos como passamos do São Paulo e do Atlético Mineiro para beliscar o tri da América.

Elenco campeão seja em finais ou em recordes de péssimo aproveitamento, pouco maior que 20% (números comparados a times que lutam para não cair na tabela).

E em meio a este cenário, um presidente, uma diretoria, vários jogadores e um treinador que lutam com a mídia e com a torcida todos os dias para garantir quem terá mais culpa, por bem ou por mal, no final do ano.

Apenas cinco pontos em 21 disputados. Duas finais num mesmo ano. Tudo em nome de gestão, acerto de dívidas duvidosas que não imploravam por pagamentos tão urgentes, e acima de tudo, um presidente que parece prezar tanto pelo dinheiro de seu clube, mas praticamente o joga no lixo a cada competição que foi deixada pra trás, em que se poderiam aproveitar prêmios milionários.

Economias em salários e não contratações eficientes realmente geraram o tal trabalho e resultado dito por Galiotte, tal qual era esperado? Até que ponto economizar num centro avante, por exemplo, vale ser eliminado de tudo e viver pela Libertadores, sem que haja mais nenhum prêmio de consolação caso a Glória Eterna se transforme em dor?

Investir na estrutura do clube, não demitir sequer um faxineiro, são ações louváveis. E de fato, não se chega a duas finais de Libertadores seguidas por sorte, como gostam de dizer nossos rivais. No entanto, também não se perde vagas e uma liderança no Brasileirão para a quarta posição por mera coincidência.

Os dois lados de uma mesma moeda verde. Tão presa nos bolsos da diretoria. Mas tão solta e facilmente perdida pelos cantos de cada estádio em que se pisa.

Não é sobre criticar em tudo, é sobre ser torcedor e saber que o Palmeiras, como nenhum outro, é gigante, e tem capacidade pra muito mais.

Acomodação não combina com as cores da nossa bandeira. E o verde, é a cor da esperança.

Esperança que ecoa no peito, a cada empate ou derrota do campeonato brasileiro como “na final será diferente”.

Escrito por: Luísa Ayres (@parmerayres) 





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