Nos últimos dias, a torcida palmeirense tem convivido com uma realidade que chega a soar paralela ao mundo real: o Palmeiras tem sido visto como favorito. E como se não fosse suficiente, contra um dos times mais bem falados pela mídia em toda a história brasileira: o Flamengo.
Chega a incomodar os ouvidos: Palmeiras leva esse título!
Logo a gente, que viu faixas de campeão do Santos em 2015 antes mesmo do jogo em programas esportivos. Logo a gente, que ouvia que o Palmeiras seria massacrado pelo Atlético Mineiro e que tudo que conquistou na temporada passada foi na sorte dos sorteios.
E o mais louco é pensar que ouvíamos tudo isso enquanto o Flamengo era dito como o maior time do continente, imbatível, campeão certo da Libertadores, certamente finalista da CDB e favorito à tudo que disputasse.
Nosso time, nosso elenco e nosso treinador sabem quantas críticas e comentários ruins já ouviram este ano. Ou melhor, na história! E esperamos que possamos contar que o Palmeiras não deve deixar a ideia soberba de campeão antes da hora subir à cabeça.
Vamos jogar como o Palmeiras de sempre: aquele com o espírito, raça e força de vontade para não só ganhar, mas para calar!
Vamos continuar mantendo viva a alma de Dudu, quando disse que “ninguém ganha antes da **** da bola rolar”.
Mas acima de tudo, vamos manter em mente o grito de Zé Roberto: O Palmeiras é gigante!
Ainda que esta realidade atípica possa trazer certa confiança e pareça marcar uma época nunca vivida pelo torcedor palmeirense, sabemos que sempre foi mais gostoso vencer enquanto desacreditados, e não como favoritos. Arrisco-me a dizer que nem sequer sabemos como é vencer algo como favorito.
O fato é que, estando melhor ou pior no brasileiro, com mais vitórias e menos peso em cima de uma eliminação tão recente, estaremos em campo dia 27.
Seja no ódio, seja no amor.
Seja na crença ou na descrença.
Somos e seremos: Palmeiras, com a alma copeira.