O FUTEBOL
Todo brasileiro tem amor por futebol! Será?
É inegável que o Brasil é o país do futebol, e que mais da metade da população que possuem laços da pátria tem seu time favorito. A maioria de nós, cresceu com o tradicional domingo de futebol: almoço em família, todos se reúnem na sala ou na cozinha, fazem churrasco, pipoca entre vários outros petiscos e altas cervejas rolando durante os jogos enquanto este é exibido na tv e as altas discussões pelo pênalti roubado ou não.
Nossos pais, avós, tios, primos, e até companheiros masculinos amam um futebol. Aquele fanatismo de coração, carregando bandeiras ao estádio, torcendo a flor da pele e chorando e vibrando a cada vitória ou derrota. Até briga nos almoços de domingo, no churrasco, na roda do barzinho, sai a discursão de qual o melhor time dos campeonatos.
O amor pelo futebol tem se manifestado de geração em geração, como se fosse um gene sanguíneo. Temporada da Copa do Mundo então: É UMA LOUCURA! As pessoas param seus horários de expediente, escolas e faculdades suspendem as aulas na hora do jogo, bares e restaurantes ficam lotados, famílias se reúnem, para torcer ao Brasil, mandando energias positivas de esperança aos jogadores, como se toda a vibração brasileira chegasse neles e nos fizessem ganhar aquela partida.
A maior população que ama o futebol é o público masculino. Isso porque nascem já tendo a influência paterna a mostrar esse mundo encantador e se integram com facilidade, já as mulheres tendem a gostar com o tempo.
Mas e aqueles que não gostam tanto de futebol? Como é crescer no ambiente de torcedores inflamados pelo seu time? Assim como há torcedores que são extremamente obcecados pelo mundo da bola, há aqueles que tem um tipo por ter, ou ao mesmo nem tem, pois muitos, o futebol não há graça nenhuma.
Sim, pode parecer um absurdo aos olhos de um torcedor, mas o futebol não agrada a todos. E o que é o futebol para essas pessoas que não gostam ou não gostam tanto quanto as demais? Simples. Um jogo! Apenas isso, um jogo em que dois times estão se enfrentando e naquele momento, veremos qual dos dois é o melhor. Ela não liga se vai ou não ser classificado para os campeonatos, se vai ou não jogar na próxima partida, se vai ou não ganhar o lindo e maravilhoso troféu na Campeonato Brasileirão. As vezes temos um time, e até brincamos de rivalidade com quem gosta, só para não acabar com a graça da pessoa, pois entendemos os hobbies de cada um.
E como conviver com os fanáticos? Entrar na brincadeira, respeitando sempre. O joguinho da rivalidade sempre vai existir, e se você convive com pai, namorado, tio, avô fanático pelo time oposto ao seu, tenha a plena certeza que em um momento que os times se enfrentarem, vocês basicamente se enfrentaram (rs). E tem aquele torcedor na família tão forte, que fica com raiva de você pelo time que você torce ganhar do time dele. É um pouco difícil as vezes conviver com os fanáticos, mas o cotidiano é lidar com esses desafios.
Sendo assim, é muito bom os churrascos em família colocando “fogo no parquinho” pelas diferenças de torcida, a conversa, as risadas fluindo... Esses momentos de “ouro” trazem sentimentos de nostalgias para quem hoje é adulto (mesmo que esteja fazendo cara de paisagem, não sabendo quem são os jogadores do próprio time e rezando para que ninguém pergunte a você e falando de estáticas). E há muita atenção para os que estão crescendo nesse ambiente e já tem um grande sentimento pelo futebol, criando interesse desde pequenos, sejam meninos e meninas. Sentar todo mundo reunido para assistir à partida, independente do fanatismo ou não, enquanto se há respeito no círculo de amizades e família, é pura verdade de que um jogo de futebol, reúne a família brasileira.
Ass: Aquela que não acha graça em futebol (^.^)