LEILA, ONDE ESTÁ O DINHEIRO DO PALMEIRAS?
2022 foi um dos anos mais vitoriosos da história do Palmeiras, e os resultados conquistados dentro de campo devem fazer o clube registrar a sua maior receita financeira em um único ano. Mas, a julgar pela postura da presidente Leila Pereira, o palmeirense tem motivos para se preocupar com a próxima temporada.
A saída de Gustavo Scarpa, o melhor jogador do último Campeonato Brasileiro, não é responsabilidade da diretoria, mas a busca por um substituto à altura deveria ser. No entanto, só o que temos visto são especulações sobre a saída de mais jogadores, sem que a diretoria sequer manifeste preocupação com quem pode chegar para qualificar o grupo.
A venda de Endrick, por sua vez, era inevitável em algum momento, mas o que incomoda é o quase orgulho pelas cifras recordes e o discurso financista da presidente, que, em vez de enxergar isso como uma oportunidade para buscar reforços, vem com o papo furado de “compromissos de gestões anteriores que precisam ser honrados”.
Não, Leila, o que tem de ser honrado é o histórico vencedor da Sociedade Esportiva Palmeiras!
Mas nada se compara à inabilidade para conduzir a renovação de Dudu, o nosso maior ídolo neste século. Sabemos tratar-se de uma negociação complexa, mas é inadmissível que uma dirigente venha a público para apresentar um ultimato a um atleta que vem honrando nossa camisa há quase oito anos - sempre em alto nível. Não se trata de um jogador qualquer, mas de um ídolo.
A Mancha Alvi Verde tem algumas perguntas para a presidente do clube:
- Onde está o dinheiro das premiações obtidas em 2022?
- Onde está o dinheiro dos ingressos mais caros do país?
- Onde está o dinheiro das vendas de atletas?
- O clube tem superado ano após ano as receitas previstas, mas o discurso da banqueira continua sendo o mesmo: “não temos dinheiro”. Pois onde foi parar todo o dinheiro dos últimos anos?
- Quais são os problemas deixados pela gestão passada que você não nos conta, mas deixa subentendidos em entrevistas?
Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas o Maior Campeão do Brasil não pode ser comandado como se fosse uma de suas empresas.
O palmeirense sabe muito bem que não é possível ganhar tudo sempre, e não vai exigir isso. Mas o palmeirense espera que a diretoria trabalhe com o propósito de manter o Palmeiras competindo em alto nível nos cenários nacional e continental, e isso demanda investimentos à altura.
Para finalizar, vamos relembrar uma frase da presidente Leila Pereira, pouco depois de assumir o cargo: “Eu não acredito no bom e barato”.
Era só discurso? Pois o palmeirense quer ver isso na prática!
Diretoria Mancha Alvi Verde
