Esta quarta-feira (21) seria o fim do prazo de três dias úteis determinado pela Justiça para a empresa efetuar o pagamento de uma quantia milionária cobrada pelo Palmeiras, que seria relacionada a receitas sobre o Allianz Parque desde 2015. Porém, na data limite, o órgão responsável pela cobrança adicionou um novo capítulo no imbróglio.
Caso a decisão da cobrança não tivesse sido suspensa, a WTorre poderia ter seus bens penhorados pela Justiça. Anteriormente, a empresa havia informado que "analisou o conteúdo da citação” e que tomaria “as medidas cabíveis".
Entenda a briga entre Palmeiras e Wtorre
A empresa WTorre foi a responsável pelo investimento de R$ 630 milhões para a construção do Allianz Parque,em troca da exploração do estádio por 30 anos, entre 2014 e 2044.
O acordo diz que o Palmeiras teria direito a porcentagens sobre todas as receitas obtidas pela empresa, tais como: naming rights, venda de camarotes e cadeiras e bilheteria de jogos, shows e eventos.
Apesar deste acordo, o clube alega não receber qualquer pagamento desde 2015. No total, o montante chegaria a R$ 127.972.784,97 (até março de 2023).
Mesmo os créditos e débitos de ambos os lados estando em curso, o time palestrino decidiu acionar a Justiça no fim de maio para cobrar o valor calculado.
Como a cobrança foi oficialmente suspensa nesta quarta, a WTorre reafirma que os temas comerciais referentes aos créditos e débitos continuam em discussão de arbitragem, “que é a esfera adequada de acordo com a escritura que rege a relação comercial entre as partes”.
Temos que ter muito orgulho de ser Palmeirenses, vencemos todas as adversidades e hoje somos o mais bem estruturado time do país. Um clube verdadeiramente profissional, uma referência em todas as áreas.
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Escrito por:
Bruno Saad - Universo Palestrino - (@brunossaad)
